As cores do racismo português: do colonialismo à actualidade
Artigo de Patrícia Ferraz de Matos identifica algumas das formas utilizadas durante o colonialismo português para diferenciar o estatuto social e cultural e o acesso à cidadania a partir da cor da pele e em que medida é que a classificação cromática serviu para moldar hierarquias entre as populações.
Do artigo da autora:
“Na prática, produziu-se legislação; fizeram-se estudos considerados científicos apresentados em congressos, como o de Antropologia Colonial, em 1934, ou os do Mundo Português, em 1940; os livros únicos do ensino básico e secundário tinham um objectivo claro: passar a mensagem do poder instituído; o mesmo na propaganda veiculada no cinema: incentivava- se a emigração portuguesa para África, onde o negro trabalharia para o branco como acontece nos filmes Feitiço do Império (1940) e Chaimite (1953)..”
P2, separata do jornal Público, 44º artigo da Série Ciências Sociais em Público, publicado a 31 de janeiro de 2021.
Leia o artigo completo de Patrícia Ferraz de Matos no âmbito da série Ciências Sociais em Público.
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As imagens foram extraídas do artigo referido