Evento organizado pela Imprensa de História Contemporânea, no dia 22 de outubro de 2020, às 16h, promove o lançamento do livro “Grandiosos batuque”. Tensões, arranjos e experiências coloniais em Moçambique (1890-1940), da autoria de Matheus Serva Pereira (ICS-ULisboa).
O livro será apresentado por Omar Ribeiro Thomaz (Unicamp), Lucilene Reginaldo (Unicamp), Marílio Wane (Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos de Música e Dança) e Paulo Jorge Fernandes (Instituto de História Contemporânea, editor).
O evento será na canal do Youtube do IHC.
O livro está disponível, em acesso aberto, pelo link.
Sobre o livro:
O “batuque” possui uma história múltipla. O termo foi empregado para designar diferentes práticas musicais e tipos de performance produzidos por africanos ou afrodescendentes. Este livro investiga as formas como os “batuques” foram praticados e resignificados pelo colonialismo português em Lourenço Marques (atual Maputo) e no sul de Moçambique durante o período de 1890-1940. As categorias criadas e implementadas pela ação colonial portuguesa não foram capazes de conter a multiplicidade das experiências e das práticas das populações africanas. Por meio de ferramentas teórico-metodológicas da História Social da Cultura, da história “vista de baixo” e da microhistória, os “batuques” são aqui configurados como objeto de investigação e janela privilegiada para analisar resistências, tensões e arranjos cotidianos daqueles que foram subalternizados pelo poder colonizador português na região.
O “batuque” possui uma história múltipla. O termo foi empregado para designar diferentes práticas musicais e tipos de performance produzidos por africanos ou afrodescendentes. Este livro investiga as formas como os “batuques” foram praticados e resignificados pelo colonialismo português em Lourenço Marques (atual Maputo) e no sul de Moçambique durante o período de 1890-1940. As categorias criadas e implementadas pela ação colonial portuguesa não foram capazes de conter a multiplicidade das experiências e das práticas das populações africanas. Por meio de ferramentas teórico-metodológicas da História Social da Cultura, da história “vista de baixo” e da microhistória, os “batuques” são aqui configurados como objeto de investigação e janela privilegiada para analisar resistências, tensões e arranjos cotidianos daqueles que foram subalternizados pelo poder colonizador português na região.