Exposição de Angola (1938) em debate por Patrícia Ferraz de Matos

Patrícia Ferraz de Matos (ICS-ULisboa) publicou duas entradas em antologia coletiva com o título “Fotografia Impressa e Propaganda em Portugal no Estado Novo”, editada por Filomena Serra (Gijón: Muga, 2021). O livro explora a forma como a fotografia foi utilizada durante o Estado Novo simultaneamente como uma ferramenta de propaganda oficial e de oposição ao regime. Trata-se de uma edição bilíngue, com textos em português e inglês

Entradas de Patrícia Ferraz de Matos:

1. Matos, Patrícia Ferraz de (2021) “Álbum comemorativo da Exposição-Feira de Angola”, In Serra, Filomena (ed.), Fotografia Impressa e Propaganda em Portugal no Estado Novo / Printed Photography and Propaganda in the Portuguese Estado NovoGijón: Muga, pp. 70-71.
2. Matos, Patrícia Ferraz de (2021) “Exposição-Feira de Angola: Catálogo Oficial”, In Serra, Filomena (ed.), Fotografia Impressa e Propaganda em Portugal no Estado Novo / Printed Photography and Propaganda in the Portuguese Estado NovoGijón: Muga, pp. 196-197.

Resumo do livro:

“Através da montagem e da fotomontagem, a fotografia impressa durante o Estado Novo em Portugal explorou as possibilidades narrativas e conotativas da imagem em diferentes media, tornando-se relevante tanto na propaganda oficial como nos discursos de oposição ao regime.

Resultado de um projecto de investigação, Fotografia impressa e propaganda em Portugal no Estado Novo constitui-se como uma referência para historiadores, investigadores, colecionadores e fotógrafos. O livro inclui 238 reproduções de 50 publicações históricas que vão desde 1928 até ao final da ditadura (livros, revistas ilustradas e catálogos), organizadas em quatro capítulos temáticos e acompanhadas por comentários que resumem e contextualizam cada uma das publicações referidas. A selecção proposta por Filomena Serra está também aberta à inclusão de algumas publicações de ‘protesto’ ou que apresentam um discurso alternativo às encenações e estereótipos das imagens oficiais: o surrealismo de Fernando Lemos, o humanismo de Palla e Martins ou as visões críticas em relação ao regime. Completam a selecção algumas publicações sobre Portugal surgidas fora do próprio país.”

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